quarta-feira, 23 de março de 2016

Não criemos pânico: mas as bugigangas vem aí!

Prepare-se: um dia você vai encontrar seu filho mascando chiclete. Com a boca suja de biscoito recheado. Tomando um copo de coca cola. Ou se esbaldando no sacolé (ou laranjinha).  Essa é a vida, minha amiga/meu amigo. E não tente fazer dessa grande surpresa um momento de terror pra ele. Guarde a indignação pra você. E oriente que não coma nada, se possível, sem antes falar com você. Dá um desânimo brutal, você se esforça em pesquisar os alimentos mais saudáveis, lê rótulos, restringe ao máximo o acesso às besteiras e vem a sociedade e joga um saco de bugigangas em cima dos nossos filhos.

Não sigo na minha família o Bela Gil Way of Life. E nem vou dizer que sonharia ser assim, porque é irreal. Por mais batata doce que coloquemos na lancheira dos nossos filhos, eles vão querer é o biscoito confeitado do Bob Esponja que o coleguinha levou. Suco natural? Você acha o máximo. Mas seu filho inveja é o suco de caixinha que a maioria toma no lanche. Aí vem os pediatras e nutricionistas defendendo que se a criança não tiver contato com industrializados até os 2 anos ela não terá gosto pelas porcarias. FALSO. Fiz tudo como manda o figurino e meu filho é louco por uma bala. Mesmo assim, vale a pena manter a máxima de deixar o corpinho dele livre desse lixo quanto mais tempo melhor. Mas não é assim que a vida segue. Não com todos, pelo menos.

Escrevo esse post para que você não se apavore diante das ofertas abundantes dos porcaritos da vida. Eles não são tão venenosos quanto falam que é. O que vai determinar o nível de periculosidade desses alimentos na vida do seu pequeno, é a quantidade deles em sua rotina. No meu ponto de vista, pior do que não ter acesso a isso, é criar um monstro na cabeça das crianças e as excluírem desse sistema. Sim, alimentação é inclusão. Todos comem pirulito, por que eu não posso? Entende?

Levando isso pro vegetarianismo, é a mesma coisa. Gelei quando meu filho colocou uma coxinha na boca (mesmo depois de eu ter falado que tinha carne).  Sabe o que aconteceu? Ele deu umas duas mordidas e pronto. Agora imagine se eu tivesse tornado a coxinha um objeto proibido?



E quantos de nós não beliscamos tranqueiras de todas as cores em nossa infância? Repare que escrevi BELISCAMOS.  Acho que o caminho é esse. Como diz o ditado, nada que é regrado faz mal.


Beijos sabor melancia!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Férias, viagens e a mudança na rotina de alimentação do seu baby

Viajar com bebê pra mãe que tem toda uma rotina certinha de alimentação do filho, é um tanto tenso. As novidades e a excitação “alimentam” a criança e a última coisa que ela quer é uma colherada de arroz e feijão. Fui viajar com meu filho no mês que passou (por isso meu sumiço do blog) e nos primeiros dias papai e mamãe quase que entraram em pânico! Teve dia que o baby almoçou 1 fatia de pão e uns goles de suco! Até que lembrei de uma frase que li de um pediatra que gostei muito. Ele dizia: o melhor abridor de apetite,é a fome! E assim liguei meu botãozinho do RELAX.



Sou contra substituir refeições por lanchinhos, tipo biscoitos, salgadinhos, bolos, etc. Penso que dessa forma, a criança vai acostumar a almoçar ou a jantar besteiras e assim vai sempre preferir besteiras. Creio (digo creio porque não tenho experiência, apenas observo) que a criança vira “bobeiramaníaca” porque os pais acham que é melhor comer a bolachinha do que ficar de estômago vazio. Eu prefiro o estômago vazio, que cá ente nós eles nem sentem, pois como falei, estão “alimentados” de novidades e estímulos. Assim, o apetite para a próxima refeição estará a mil (ou não, hehehehe!) pra ele comer bem o que realmente importa.

Se a criança está saudável, se está crescendo e se desenvolvendo bem, porque estressar com a falta de apetite passageira? De repente, nessas oportunidades podemos estar deseducando nossos filhos em relação à alimentação. A família vai comer e o filho só quer o pão do couvert? Paciência. Dê o pão do couvert e um suco. Não leve seu kit snack pra dar no almoço. Na próxima refeição ele estará com FOME, aí você aproveita e oferece uma fruta e um lanchinho mais rico e aí ficará prontinho pro jantar.

Existem horas do dia que eles tem mais apetite ou tipo de refeições que eles preferem mais. Meu filho adora frutas e mandava ver no café da manhã do hotel. Nessa hora eu aproveitava pra dar todas as frutas que ele mais gostava e assim, garantia que se ele não quisesse almoçar, pelo menos já estava bem alimentado.

Outra coisa que as mamys batalhadoras por uma alimentação saudável dos filhos, como nós, ficam de cabelo em pé, são os eventuais petiscos de férias. Aquele pastelzinho de praia, a batatinha frita que a criança da barraca vizinha tá comendo e oferece pro seu filho, ou mesmo um baita sorvete com cobertura que você quer comer e seu filho fica de olho: o que fazer??? Dê a ele, uai! O máximo que pode acontecer é uma dorzinha de barriga. Experimentar faz parte do desenvolvimento da criança. Uma coisa é experimentar porque as coisas estão ali, a criança está vendo e tem vontade. Outra coisa é você oferecer pra ela sem ela saber que aquilo existe (ou seja, ela nem sente falta).

Claro que cada idade tem suas restrições, bom senso, né mamys? Mas lembrem-se que tudo que é proibido torna-se mais atraente...e gostoso!

Não vamos criar neuras nessas cabecinhas desde cedo. Se elas tem vontade, deixem experimentar (falo isso até pra carne, por que não?). Elas tem que descobrir por si só o que gostam, o que querem. Nossa tarefa é orientar e oferecer o melhor que pudermos, agora o caminho que elas vão seguir, só cabe à elas. Se vão preferir doce ou salgado, quem somos nós pra mandar nas papilas gustativas delas?

Aproveitem as férias para ocupar a cabeça com os momentos bons que vocês irão passar juntos e deem uma folga também pro cardápio certinho e saudável. Afinal, logo chega a segunda-feira e começa tudo de novo.



Beijos sabor jabuticaba (é época!)


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Alimentação saudável - muito além de um prato colorido. (A importância dos orgânicos)

Esses dias postei uma foto de 2 tomatinhos no Facebook do blog (foto abaixo). Um deles dizia que era orgânico e outro que era livre de agrotóxicos*. Aí escrevi que estava toda feliz pois eram opções saudáveis de alimentos que estavam disponíveis com facilidade no mercado. Quando uma amiga minha me chamou atenção: um dos tomatinhos não era orgânico. Uai, mas era livre de agrotóxico, não é isso o que importa? E ela disse, não, não é só isso. Tomei um susto, pois achei que era conhecedora do assunto. Então saiba você também, caso seja um (mal) conhecedor do assunto como eu: não basta o alimento ser livre de agrotóxico. Para ele ser considerado realmente bom para consumo, ele deve ser também isento de adubos químicos ou substâncias sintéticas. E quando a gente fala em saúde lembra-se só da gente, mas e a saúde do solo? Da água, do ar e dos animais que rodeiam essas plantações? Alguém se lembrou disso? Pois isso está tudo interligado para que sua refeição seja legal de verdade. Por isso que o conceito de orgânico é muito mais amplo do que o “livre de agrotóxicos”.



Lendo uma coisa aqui e outra ali, descobri que saudável não é aquele prato colorido que todo especialista diz que a gente deve comer. Saudável é o alimento que não carrega veneno (que deram o nome de agrotóxico) que pode prejudicar não só a mim, mas a quem planta, e como falei acima, a todo nosso ecossistema. Assistam quando tiverem um tempinho (faça-o agora mesmo, você não vai se arrepender!) o documentário “O veneno está na mesa”  (link abaixo). Baseado em dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), divulgado em 2012, o filme mostra que desde 2008, quando ultrapassou os Estados Unidos, o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo. Você sabia disso? Chocante!


                                            http://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg

Abaixo uma tabela da ANVISA com um estudo iniciado em 2001 com os 10 alimentos mais contaminados com agrotóxicos.**
tabela



E a gente lutando por uma alimentação rica, cheia de nutrientes e nunca paramos pra pensar o quanto essa alimentação que a gente considera saudável, pode estar nos prejudicando (a curto, médio e longo prazo, ainda mais se estivermos pensando na cadeia produtiva toda).

A sessão de orgânicos do supermercado agora vai contar com uma consumidora mais fiel e entusiasta. Meu carrinho que era modesto na quantidade de orgânicos, agora vai bombar (e meu saldo bancário também, pois infelizmente o orgânico ainda pesa mais no bolso, mas na minha consciência e saúde, não vai mais pesar).
Pensem nisso: você tem certeza que o que você está colocando no seu prato é realmente bom pra você e sua família? Eu até agora não tinha essa consciência, não tinha noção do tamanho do problema. Viva o consumo consciente. Se a gente quiser se enganar, aí é outra questão.

Beijos sabor pitanga (orgânica)!

Foto do meu carrinho de compras hoje, 30/09/13


* Sobre o tomatinho da foto, da marca TOMATOLOKO, não encontrei um meio de contato com o fabricante pra saber como ele é feito. Encontrei apenas o site WWW.fsb.eco.br e por lá parece que o produto é legal, mas eu não entendi porque ele não é considerado orgânico... se alguém souber, me avise.

Fontes:



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Desmoralizando a “carne” de soja

Confesso que fiquei decepcionada quando soube que a tal “carne” de soja ou PVT (proteína vegetal texturizada) não era tão maravilhosa como eu pensava. Poxa, é soja, soja faz bem pra saúde, todo mundo fala isso! Sim, faz sim, mas essa coisinha que imita a carne pode tomar um lugar mais modesto no nosso cardápio. A questão não é que ela faz mal, é que ela não é tão maravilhosa assim. Falando em derivados de soja, ela é a mais pobrinha de todos da lista. Quem me alertou sobre isso foi o nutrólogo que acompanha meu bebê. Aí fui pesquisar na net porque não me conformava! Só achei notícia boa sobre ela, aí me deu um nó. 

Esse mês comprei a Revista dos Vegetarianos e tinha uma matéria que falava exatamente sobre isso: “Soja: a melhor e a pior maneira de comer este grão”. Aí eu entendi qual é dessa coisinha marrom. Abaixo, segue trecho do texto da revista com alguns comentários meus entre parênteses:

A melhor forma são os alimentos fermentados à base de soja, como o missô (aquele da sopinha japonesa), o tempeh (não conheço), o natto (també não conheço) e o shoyu, pois no processo de fabricação destes, as toxinas da soja são degradadas naturalmente. A segunda melhor opção é o tofu (o famoso queijo de soja que você já deve ter visto em restaurante japonês ou mesmo no supermercado). Apesar de possuir parte destas toxinas (fatores antinutricionais), é uma fonte proteica de boa digestibilidade e biodisponibilidade, fonte de ferro e de algumas vitaminas do complexo B. Dependendo do processo de produção, pode ser também boa fonte de cálcio.

Em terceiro lugar vem o leite de soja. O ponto negativo é que, além de possuir muitos antinutrientes*, em geral, é um alimento muito processado e rico em açúcares.
As piores opções são o grão da soja cozido (tipo feijão de soja) e a proteína texturizada de soja (olha ela aí em último lugar!!!). Eles tem elevado valor de antinutrientes.

*Os antinutrientes são substancias da soja que podem ser tóxicas para os humanos, caso não sejam removidas por meio de processamento especial ou fermentação natural. Há ainda na soja certos tipos de açúcares que podem causar flatulência, náuseas e diarreia, se o consumo é exagerado.

Os efeitos destas substâncias: podem ocorrer problemas relacionados ao teor de fitoestrógenos no organismo (compostos que agem de forma similar ao hormônio estrogênio), problemas na absorção de nutrientes e micronutrientes, alergias alimentares à proteína da soja, distúrbios no metabolismo da tireoide, além de problemas no metabolismo cerebral e relacionados ao uso de alimentos geneticamente modificados.**


Portanto a “carne” de soja não é tão perfeita assim, e ela tem irmãos, o tofu por exemplo, que são bem mais atraentes, hehehehe! Não estou dizendo pra você jogar fora o pacotinho que tá aí na sua casa, mas que coma menos e no lugar dela, coloque mais tofu e os feijões como fonte de proteína.

A alimentação natural é muito rica e tem sempre diversas opções para deixar nosso prato equilibrado. Assim, sigo a máxima de que se é pra ocupar espaço no estômago do meu bebê com alguma coisa, que seja com o alimento mais completo possível. E assim seguimos em frente.
Beijos sabor caqui!

** Fonte Revista dos Vegetarianos n 83 – Set/2013


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Preparando a equipe de apoio para o desenvolvimento do bebê vegê


Numa cidade em que churrasquinho é TUDO (moramos em Goiânia/GO, cidade da pecuária!), uma criança vegetariana num consultório pediátrico é algo no mínimo, fora do habitual. Você deve estar bem segura do tipo de alimentação que quer dar à seu filho. Por isso, um pediatra que apoie a sua decisão, é fundamental. Por isso, fui procurar um profissional simpatizante da causa (ou pelo menos um médico mais consciente) já nos últimos meses da minha gestação.  Fiquei feliz de ter conhecido uma ótima médica e muito bem recomendada que não foi contra a minha decisão.
Ok, tudo tranquilo, Diego só mamava no peito quando fomos nas primeiras consultas, até que o pequeno completou 6 meses e estava na hora de dar as papinhas. Aí vem a orientação da médica que foi a seguinte: legumes, caldinho de carne ou frango... Opa! Peraí doutora! Caldinho ou pedacinho de carne pra mim é a mesma coisa!!! Aí aquele nosso tratado de não colocar carne na comida ficou esquecido em algum lugar. Bem, tá bom, coloca meio ovo, mas caipira, só a gema! Ah tá. Assim estamos conversadas.

A partir de então, como a alimentação sólida foi tomando cada vez mais espaço na vida e na barriguinha dele, fui logo tratando de procurar um profissional pra acompanhar sua alimentação, aí sim eu saberia lidar melhor com os pitacos que aqui e ali poderiam surgir pela falta de carne na dieta. Só que não pensem que só de pediatra vive o bebê. Tive que consultar uma vez em endócrino que diagnosticou que o problema que ele tinha na época, era falta de carne (vou fazer um post sobre isso). Então isso vai acontecer SEMPRE. O que vale é ter um bom profissional que cuide somente da alimentação do seu filho, que te deixe tranquila e segura do que está fazendo. Afinal, a gente fala de comida com quem entende de comida, certo?

Fiquei sabendo de uma mãe que era vegana, ou seja com a alimentação isenta de qualquer produto de origem animal, que só avisou o pediatra de seu filho quando ele tinha 5 anos de idade. Pra quê, se ele estava crescendo e se desenvolvendo como manda o figurino e o médico era ótimo, segundo ela. Por que mesmo que você saiba o quanto o vegetarianismo é possível para seu filho, a palavra contrária do médico sempre vai te deixar com a pulga atrás da orelha.
Então pra não ficar encucada, se sentindo a louca porque tá privando seu filho das maravilhas que só a carne pode fazer por ele, tenha sempre profissionais ao seu lado que falem a mesma língua que você. Pode ter certeza que o paciente vegetariano será uma grande e maravilhosa surpresa pra eles.

 Beijos sabor maçã!
 
 

sábado, 21 de setembro de 2013

Help: meu filho não gosta de carne! (Oba!!)

Existem dois motivos para não comer carne: opção ao vegetarianismo ou porque não gosta do gosto ou textura. Se seu filho faz parte da segunda opção, não gosta do gosto, textura ou tem dificuldade pra mastigar (isso é muuuuuito comum entre as crianças), calma que ele não irá ficar desnutrido. Pelo contrário, será uma ótima oportunidade de mostrar a ele diferentes opções de alimentos que substituem o bichinho.

A principal fonte proteica dos vegetarianos são as leguminosas. Elas são os feijões, ervilha, lentilha, grão de bico. Derivados da soja, como o queijo de soja ou tofu, são riquíssimos também. Para àqueles que consomem leite e ovos, estes também são outras fontes de proteína. Mas não adianta colocar uma colherzinha de feijão no prato. Manda brasa, e coloca bastante! Podem ser feitas sopinhas deliciosas também, uma sopinha de feijão com couve bem picadinha e macarrão ou arroz integral fica uma delícia e deixa uma refeição super rica.
Tá bom, falamos de proteína, mas e o ferro? Criança precisa de ferro! Sim, e muito! Por isso que mesmo a criança comendo kilos de carne, deve ainda suplementar o ferro através de vitaminas até os 2 anos*. O grupo das leguminosas citado acima também é fonte de ferro. As castanhas e sementes (com destaque para as sementes de abóbora, de gergelim e a castanha de caju), os vegetais verde-escuros (especialmente a couve, escarola, brócolis, agrião e rúcula), as frutas secas (damasco, ameixa e uva-passa) e o melaço da cana-de-açúcar, também suprem essa necessidade**.

Aí vem o pediatra e fala: mas o ferro da carne é muito melhor absorvido pelo organismo do que o ferro dos vegetais. De fato, parte do ferro encontrado nos produtos de origem animal é mais bem absorvido do que o ferro encontrado nos produtos de origem vegetal e de fato algumas fontes animais de ferro são muitíssimo superiores quando comparadas às fontes vegetais do mineral. Mas isto não significa que as fontes vegetais de ferro não sejam suficientes para suprir a necessidade do organismo humano. O fato de haver uma alternativa superior não faz da outra uma alternativa insatisfatória. No caso do ferro, a alternativa vegetal é satisfatória, mas alguns cuidados ajudam a garantir a ingestão adequada. Esses cuidados compreendem a seleção de boas fontes do mineral, a inclusão de alimentos que melhoram a sua absorção (como a ingestão de frutas cítricas junto com a refeição, como uma laranja de sobremesa por exemplo) e a exclusão de alimentos que a atrapalham**. Outra dica é deixar os grãos de molho em água por 8 a 12 horas antes de cozinhá-los. Isso reduz o teor de ácido fítico (elemento que reduz a absorção de ferro, cálcio e zinco)***
E tem mais um detalhe super importante: se o baby não come nada de origem animal (carne, leite e ovos), deverá suplementar a vitamina B12, presente somente nesse grupo de alimentos. A B12 é fundamental para a saúde do sangue e sistema nervoso.

Pronto mamãe, ficou mais calma? Então dê o tempo que seu filho precisa para voltar a comer  carne ou quem sabe e por que não, tirar pra sempre ela do cardápio. Claro que se essa briga com o bifinho durar mais tempo do que você imagina, procure um nutricionista ou nutrólogo para preparar uma dieta equilibrada para ele ficar sempre forte e você mais tranquila com a nova opção do mais novo vegetarianinho da família.

Beijos sabor tomate!

*Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria
*** Fonte: www.alimentacaosemcarne.com.br

                                          Aproveite a oportunidade e ofereça alimentos diferentes ao seu filho.

Por que criei esse blog?


Logo que meu filho começou a comer alimentos sólidos, fui pesquisar na net sobre o vegetarianismo na alimentação para bebês. Mesmo sendo vegetariana há uns 4 anos, tendo uma gestação saudável, parto (normal) sem nenhum tipo de problema, fiquei com receio em colocar essa dieta na vida dele, afinal qualquer falha em seu desenvolvimento, seria uma falha minha!

Não achei quase nada que falasse sobre o assunto, apenas um livro escrito por uma portuguesa, Gabriela Oliveira, chamado “Alimentação vegetariana para bebês e crianças”, o qual adquiri como fonte de informação.

Ao mesmo tempo, fui atrás de um profissional, um nutricionista. Masssss, não podia apenas ser um nutricionista, tinha que ser alguém que aceitasse e acreditasse na dieta vegetariana (raros por aqui onde moro -  Goiânia/GO). A nutricionista que me acompanhou na gestação não morava mais na cidade. Procurei, procurei e não achei ninguém. Como sou de São Paulo e vou pra lá com certa frequência, resolvi consultar um profissional de lá.

Pronto: segurança estabelecida para a manutenção da dieta que segue meu filho desde o útero, e aqui estamos nós, escrevendo para deixar as mamães tranquilas quanto à essa opção.

Fique claro que não sou nutricionista, apenas uma estudiosa do assunto para que eu possa oferecer a alimentação vegetariana para meu filho da forma mais responsável possível. Minha ideia é compartilhar com vocês dicas de produtos, receitas, trocar vivências e também publicar sobre nutrição com suas devidas fontes.

Lembro que o blog serve também para os não vegetarianos que querem conhecer uma forma mais saudável de alimentação rica e variada para seus filhos.

Espero que esse canal ajude você, mamãe ou papai, titio ou vovó que quer oferecer algo saudável sem precisar matar os melhores amigos dos pimpolhos, os animais.